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Fevereiro Roxo: Quais são os sinais clássicos de Alzheimer?

  • Foto do escritor: Daniel Barboza Salvador
    Daniel Barboza Salvador
  • 20 de fev.
  • 4 min de leitura

Você já ouviu falar do Fevereiro Roxo? Essa campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre doenças crônicas como Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia, trazendo informações essenciais para identificação precoce e cuidados adequados.


O Alzheimer, em especial, é uma das doenças neurodegenerativas mais comuns da atualidade, afetando milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Mas você sabe reconhecer os primeiros sinais dessa condição? 


Neste artigo, vamos abordar os sintomas clássicos, os fatores de risco e o que pode ser feito para prevenir ou retardar seu avanço.


Acompanhe e descubra como proteger sua saúde e a de quem você ama!


O que é a campanha Fevereiro Roxo?



Cada mês do calendário é destinado a campanhas de conscientização de algum mal que afete nossa população. 


No segundo mês do ano, as cores roxa e laranja são utilizadas em diversos meios de comunicação com o objetivo de atentar para o combate de algumas doenças: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer (roxo) e Leucemia (laranja).


Portanto, o Fevereiro Roxo é trabalhado em diferentes frentes, principalmente em Unidades Básicas de Saúde e em consultórios particulares, como um convite à população conhecer os principais sintomas, caminhos para prevenção e tratamento dessas doenças. 


Enquanto neuropsicólogo, peço licença para apresentar para vocês um pouco sobre uma doença neurodegenerativa, infelizmente, comum nos dias de hoje: o Alzheimer. 


Como explicar o Alzheimer?


Como explicar o Alzheimer?

Se você é fã de filmes de romance, provavelmente já assistiu “Diário de uma paixão”. Ou, se você for mais do drama, sua plataforma de streaming já indicou o longa “Para sempre Alice”. O que os dois têm em comum? Além de serem bons filmes dos gêneros, ambos têm personagens principais que sofrem, cedo ou tarde, de Alzheimer


Mas, não precisamos recorrer aos longas estadunidenses para conhecer a doença. Em 2022, no Brasil, existiam cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Desse montante, 6% foram diagnosticadas com o Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). 


Estima-se que o diagnóstico alcance 50 milhões de pessoas em todo o mundo e, segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população (Sociedade Brasileira de Psicologia).


Ou seja: é provável que você tenha um parente ou um amigo com a doença. Talvez, seja exatamente por isso que você deu um Google e procurou conhecer melhor a doença. 


Então, afinal, o que é a doença de Alzheimer? 


De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Alzheimer (também conhecida como DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. 


Então, afinal, o que é a doença de Alzheimer? 

Uma analogia para entender como funciona a doença é pensar em um quebra-cabeça. A mente é um enorme quebra-cabeça, como aqueles de 1000 peças que montamos em família. Imagine que você já montou esse quebra-cabeça várias vezes e conhece bem a imagem que forma no final. 


De repente, alguém começa a retirar algumas peças da caixa e você começa a tentar montar, mas percebe que não está conseguindo. Com o tempo, a quantidade de peças retiradas da caixa ultrapassa as peças de dentro e você não consegue mais montar aquele quebra-cabeça, nem se recorda de como ele era. Esse é o efeito da doença. 


O Código Internacional de Doenças (CID 10) apresenta algumas possibilidades da DA, iniciando de forma precoce (antes dos 65 anos) ou tardio (após os 65 anos). Veja na tabela a seguir:  

Quais são os clássicos sintomas da doença? 


Quais são os clássicos sintomas da doença? 

Entre os clássicos sinais e sintomas do Alzheimer estão:


  • Falta de memória para acontecimentos recentes;

  • Repetição da mesma pergunta várias vezes;

  • Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;

  • Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;

  • Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;

  • Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;

  • Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.


Quem pode ser acometido?


Quem pode ser acometido?

Apesar da popularidade da doença, suas causas ainda não são totalmente compreendidas. 

Hoje, sabemos que pacientes com Alzheimer tem uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida que podem ter um papel importante no desenvolvimento da doença. Entre eles, estão:


  • Idade: pessoas com mais de 65 anos tem mais chances de desenvolver a doença de Alzheimer;

  • Histórico familiar: ter parentes de primeiro grau, como pais ou irmãos com a doença de Alzheimer, também é um fator de risco para a doença;

  • Ambiente e estilo de vida: tabagismo, falta de atividade física, obesidade e exposição à poluição podem ser agentes que estimulam a doença. 


Talvez você ainda não saiba, mas uma das formas de identificar o Alzheimer é através da Avaliação Neuropsicológica: um exame realizado por um(a) psicólogo(a) especialista em neuropsicologia, com o objetivo de investigar e descrever o perfil cognitivo do(a) paciente. Esse processo avalia possíveis alterações cognitivas associadas a desordens neuropsicológicas e outros transtornos, auxiliando no diagnóstico e no planejamento terapêutico.


Saiba mais sobre a avaliação neuropsicológica, entre em contato clicando aqui.


Existe prevenção do Alzheimer? 


Existe prevenção do Alzheimer? 

Assim como não se tem totalmente as causas da doença identificadas, o mesmo fenômeno acontece com sua prevenção. Médicos acreditam que manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos e estilos, pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. 


Com isso, as principais formas de prevenir, não apenas o Alzheimer, mas outras doenças crônicas como diabetes, câncer e hipertensão, por exemplo, são:


  • Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;

  • Fazer exercícios de aritmética;

  • Jogos inteligentes;

  • Atividades em grupo;

  • Não fumar;

  • Não consumir bebida alcoólica;

  • Ter alimentação saudável e regrada;

  • Fazer prática de atividades físicas regulares.


Lembre-se:


O diagnóstico do Alzheimer é fundamental para buscar a qualidade de vida do paciente que sofre e da sua rede de apoio. O tratamento para a doença é realizado de forma interdisciplinar e merece todo o cuidado e atenção. Se você suspeita que seu familiar esteja apresentando sintomas da doença, procure um neurologista ou um neuropsicólogo, como eu. Meu consultório está de portas abertas para você e sua família. 






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