3 passos para se preparar psicologicamente para reencontrar a família nas festas de fim de ano
- Daniel Barboza Salvador
- há 3 dias
- 3 min de leitura
Título bem direto, né? Quando eu pensei na proposta deste texto, me perguntei quantas pessoas que eu conheço - seja amizades ou pacientes - já reclamaram sobre a dificuldade de reencontrar a família no final do ano.
Em pleno 2025, há quem ainda insista em dizer que toda família é perfeita, do jeito imperfeito de ser, ou que é obrigação reunir a família pelo menos uma vez por ano.
Normalmente, a pessoa que fala esse tipo de coisa vive em uma dessas duas realidades: ou tem uma ótima convivência familiar ou insiste em passar a imagem de família perfeita.
A verdade é que nem todas as pessoas se dão bem com suas famílias.
Brigas, posicionamentos políticos, oposições de ideias, más construções de vínculos…os motivos podem ser muitos, mas fato é que grande parte dessas pessoas que penam para estar com seus familiares ainda os reencontram no final do ano - seja porque ainda sentem algum vínculo com determinados parentes, seja porque não querem passar sozinhas.
E para essas pessoas eu queria oferecer 3 passos que podem ajudar, se me permitirem.
1.Aceite que fantasmas existem

Não estou falando dos fantasmas de halloween. Estou chamando de fantasmas aquelas intrigas ou aqueles problemas da família que todo mundo finge que não existe.
A melhor maneira de entender como agir nesses casos é assumir que esses problemas são reais; é desapegar do ideal da família perfeita e assumir que esse grande elefante branco estará sob a sala do seu Natal.
Ao aceitar o fantasma, você vai refletir como agir para que você não se deixe ser afetada por ele.
2.Perguntas inconvenientes virão

“E as namoradinhas?”
“Viu que sua prima passou no concurso público?”
“Ainda está morando em república? Na sua idade, eu já tinha casado e comprado uma casa.”
Não tem jeito, elas virão…as perguntas inconvenientes que costumeiramente são ecoadas pelas pessoas mais velhas da família.
Para lidar com elas, não tem uma resposta pronta, mas posso assegurar que se você estiver ciente de que você está fazendo o seu melhor neste momento, com os recursos que tem e as realidade que enfrenta, as respostas sairão com mais facilidade - e os sentimentos ou emoções negativas vão ser reduzidas avassaladoramente.
3.Reflita se vale a pena passar por isso

Apesar de parecer simplório falar assim, você pode nunca ter refletido que não é obrigado ou obrigada a passar por horas desconfortáveis ao lado de pessoas que podem não te fazer bem.
Então, eu estou aqui para te dizer: se você tem acima de 18 anos, é independente e paga suas contas, você pode optar por passar as festas em outro lugar.
Pode ser na sua casa, ouvindo músicas que gosta, se aventurando na cozinha, passeando pela cidade ou convidando amizades.
Pode ser na casa de um amigo. Liga e fala: “fulano, eu posso passar as festas de fim de ano com você? Acho que a sua companhia é a melhor possível neste momento”.
Teste uma dessas opções e seja feliz!
Agora, se você optar por estar com a família, repita essas frases como um mantra:
Não existe família margarina.
Eu não preciso aceitar ofensas só porque estão saindo das bocas dos meus familiares.
O que for bom, eu vou aproveitar.
Eu posso levantar e ir embora, se eu achar melhor, na hora que eu quiser.
Eu mereço passar as festas de fim de ano estando feliz e me sentindo amado.

Fez sentido para você? Então espero, do fundo do meu coração (até coloquei em negrito), que esses 3 passos te ajudem a viver este fim de ano com mais serenidade, alegria e paz de espírito.
E quem sabe algum amigo seu também precisa ler isso? Fica o convite para compartilhar, mas só se você quiser.
Por fim, obrigado por ler até aqui.
Feliz Natal e feliz Ano Novo para você.






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